De filho para mãe.
Mãe que à vida me fizeste chegar, quando me lembro o que sofreste para o pão me poderes dar.
Não é a ignorar que eu me posso edificar, nada posso fazer nem ao passado voltar.
Tantos foram os erros que cometi, perante si e perante mim mesmo.
Sinceramente não existe explicação, tantos ódios rancores, primitiva falta de evolução.
Que estranha esta vida na paga de cada expiação!
São momentos incompreendidos por falta de esclarecimento e orientação.
Palavra mãe é distinta em 2 permanências, mãe mulher M grande e m pequeno opressora e destruidora.
Do sonho não compreendido numa infância começada, logo existe sempre a forma começo de vida sonhada.
Mãe é uma ternura afinidade afeto, que nunca se pode formar apego ou imposição.
Porque a infância é uma mera transição feita sem condições de felicidade, é desastre na totalidade.
Mãe que perde o filho, filho perde a mãe, determinada a designação.
Começam as mágoas, os ódios, pois, a única que não errou foi a criança infância protegida pela inocência de apenas estar a aprender a viver.
Uma infância marcada na dor vai formar um adulto desnorteado e sem amor.
Sem defesas e nenhum conhecimento para se conseguir sobreviver
Como poderá essa criança em paz um bom adulto poder ser.
Crescimento sem infância é como pimenta sem sal, amarga a cada momento agravando em condição, a eterna revolta criada na crónica depressão.
Assim se gera uma infância perdida, uma mãe desesperada um filho desligado, sem amor nada poderá ser cultivado.
Para poderes ser mãe toma demasiado cuidado para não gerar o filho indesejado, se o matas antes de nascer a tua consciência nunca mais vai conseguir recompor.
Plantas-te uma alma perdida em caminho e jornada, a sua semente desde esse agora é uma semente envenenada.
Mãe e filho 2 vidas 2 caminhos que não servem para nada, além da dor gerada no resto desta vida formaste na divina mãe mulher amargurada.
A vida no seu todo é viver e compreender o renascer.
Viver não custa o que custa é aprender a viver.
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