escreve-me amor

 Escreva-me amor meu bem

Palavras escritas, transbordam rios no correr das águas.
Mas que determinação!
Quem és tu?
Pequena nova geração, qualifico-me para te encontrar, vestindo amor,
serenata algures perdida nesse olhar.
Que determina, pois, então?
Ser feliz a minha prioridade, formar-me liberdade, no sim, não, ou pode vir,
acrescenta ousadia.
Verso a minha companhia, letra a criação, poesia o completar em qualquer contexto,
o ser feliz na felicidade.
Que preciso mais para me formar amor liberdade"
Certo dia pobre, mas com determinação, preencho almas, cativo cada coração,
que navega comigo no mesmo mar, barco navegante.
É  a vida do vagabundo emigrante, emigrando no seu sentir, com o violão afinado,
toca com encanto a música melodia que lhe ocupa a imaginação.
Procura uma vida melhor, mas nem sempre é compreendido, as águas do mar transparecem em cada coração perdido.
Que estranho pensar no que está errado"
Abandonar um amor?
Por um trabalho não gratificado!
Sinceramente duvido que haja validade, abandonar quem nos ama em troca de um materialismo acabado.
A vida é curta passageira e errante, mensagem de amor é ficarmos com quem nos ama,
pelo que somos e como somos, sem vacilar na escolha.
Mais vale um momento de felicidade, que todo o ouro enfeitado de armadilhas, abismos,
que nos induz no erro do apegado ao materializado.
Tirando-nos do amor que tanto nos ama, onde nos poderíamos ter cultivado a luz do amar e ser amado.
Não à felicidade como viver simples num amor conjugado, liberdade de sentir amor no ser amado.